A idéia é construir o prédio a partir das próprias ruínas, ou seja, aproveitando a estrutura atual, confeccionada em pedras e tijolos maciços, valorizando o pouco que restou da antiga estrutura física da Cerâmica Tupy Industrial São Jorge.
“Vamos transformar as ruínas num local de concentração cultural, para apresentações artísticas em geral e desenvolvimento de ações e projetos culturais. Levy Gasparian hoje não conta com um local exclusivo para este fim e nosso objetivo com a implantação do Centro Cultural é fomentar a cultura em nosso município. Aliando o rústico ao moderno, teremos um prédio com arquitetura única em toda a região..” Afirmou Cláudio Mannarino, acrescentando que o projeto está em fase de elaboração, seguindo posteriormente para a busca de recursos junto aos governos estadual, federal e iniciativa privada.
Vale destacar que as ruínas estão localizadas atrás das obras da Policlínica e da escola. Segundo o prefeito gaspariense, o espaço restante dará lugar a uma bela praça, transformando radicalmente aquela área, até então abandonada pelo poder público.
SAIBA MAIS SOBRE AS RUÍNAS
Segundo o historiador José Roberto Vasconcelos, o local onde hoje encontram-se as ruínas da extinga Cerâmica São Jorge, era a sede da Fazenda Cachoeira, pertencente ao Tenente-Coronel Antônio José Barbosa de Andrade, um dos filhos de Hilário Joaquim de Andrade, o Barão do Piabanha.
Em 1861, mais precisamente em julho, por ocasião da inauguração da Estrada União e Indústria, o Barão do Piabanha recepcionou na Fazenda Cachoeira, o Imperador D. Pedro II e toda a Família Imperial, em grande almoço festivo, com a animação de uma banda de música composta por escravos da fazenda.
Do nome do Tenente-Coronel – Antônio e da denominação da Fazenda – Cachoeira (ainda segundo José Roberto), teria surgido o nome do bairro Santo Antônio da Cachoeira – Grotão. (Imprensa PMCLG)